quarta-feira, 20 de março de 2013

O que você sabe sobre a AIDS FELINA?


SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA - INFORMAÇÕES IMPORTANTES

A Síndrome da Imunodeficiência Felina é causada pelo vírus conhecido como Vírus da Imunodeficiência Felina (VIF).
O VIF é associado à moléstia imunodepressora em felinos domésticos e silvestres conhecida ainda como AIDS felina. A infecção e lesão dos linfócitos pelo VIF prejudicam o funcionamento do sistema imune, por isso a doença se caracteriza por infecções crônicas e recorrentes.
O vírus é eliminado na saliva dos gatos infectados, por isso sua transmissão ocorre basicamente através de mordeduras. As transmissões por contato ocasional ou sexual foram demonstradas experimentalmente, mas


segundo observações parecem ser ineficazes nas condições naturais. Em oposição à grande maioria dos retrovírus, o VIF é raramente transmitido por via placentária ou colostral, a não ser que a gata seja exposta durante a gestação ou lactação, pois gatas com infecção pré-estabelecida produzem anticorpos capazes de proteger os filhotes.
Muitos animais apresentam histórico de doenças recidivantes intercaladas por períodos de saúde, porém há uma tendência geral de doença progressiva. A progressão é variável em duração e velocidade. Cerca de um quarto dos gatos morre entre quatro anos e meio e seis anos após a infecção; um quarto apresenta moléstia progressiva e metade permanece sem qualquer sintoma.
Afecções orais são muito comuns nos gatos positivos para VIF, sendo relatadas gengivite, estomatite e periodontite. Afecções oftálmicas e alterações crônicas da pele e do ouvido são comuns e podem estar associadas com sarnas, ectoparasitoses e dermatofitose. Moléstias do trato respiratório, como rinite e pneumonia são comuns e podem estar associadas a outros vírus. A diarreia persistente pode ser induzida diretamente pelo FIV, por bactérias, fungos ou parasitos.

DIAGNÓSTICO 

As infecções causadas pelo VIF e o vírus da Leucemia Felina dificilmente são diferenciadas clínica ou laboratorialmente, sendo necessários testes apropriados. Devido às semelhanças, em praticamente todos os casos, indicam-se o teste simultâneo para ambos os agentes virais, especialmente em processos de aquisição ou admissão de novos gatos em criatórios.
Filhotes de 4 a 5 meses de idade podem apresentar resultado falso-positivo em qualquer teste devido à presença dos anticorpos maternos. Resultados falso-negativos para VIF podem ocorrer quando os níveis de anticorpos estão baixos, por infecção recente ou deficiência da resposta imune.
Quando um gato positivo para VIF for identificado, não é necessário retirá-lo do grupo já que a transmissão por contato é geralmente ineficaz, contudo é recomendável a separação de soropositivos e soronegativos. Um cuidado maior deve ser tomado com os gatos em estágios terminais da doença ou com inflamação oral grave, pois esses eliminam quantidades significativamente maiores de vírus pela saliva.
A decisão de tratar animais com VIF, onde convivem muitos gatos, deve ser tomada pelo proprietário, com as devidas informações e conforme cada caso.

PREVENÇÃO 

Ainda não existem vacinas comerciais para o VIF, por isso a prevenção da exposição do gato ao vírus é o único método possível de controle. Como sua transmissão por contato ou através de fômites é muito rara, a prevenção baseia-se na restrição do acesso do gato à rua e de seu contato com gatos. Pode ser recomendável a castração dos gatos machos, a fim de se evitar que perambulem.



TODO ANIMAL DEVE SER VACINADO E VERMIFUGADO PERIODICAMENTE.
LEMBRE-SE QUE VOCÊ E O VETERINÁRIO SÃO OS MELHORES AMIGOS DO SEU ANIMAL, LOGO, EM CASO DE DÚVIDA, CONSULTE SEMPRE UM MÉDICO VETERINÁRIO